Sensor de temperatura do ar (ACT)


           Sensores e atuadores

ACT-sensor de temperatura do ar

Lambda-sensor de oxigênio

ERG - válvula de recirculação de gases de escape.( na fase fria do motor a válvula permanece fechada) sendo que seu objetivo é diminuir a temperatura nas câmaras de combustão e com isto reduzir a emissão de NOx (oxido de nitrogênio ).

TPS- sensor de posição da borboleta. A unidade utiliza o sinal angular da borboleta de aceleração para determinar a carga do motor e assim determinar o avanço da ignição.

ECT ou CTS- sensor de temperatura do motor.

MAP- sensor de pressão absoluta coletor.

MAF-sensor mássico de ar

Sensor de rotação

                        Tipo de ação

Resistivos:
Temperatura do motor
Temperatura do ar
Posição da borboleta
Pressão do coletor pressão atmosférica
Fluxo de ar
Fluxo de ar.

                         Capacitativos
Pressão do coletor

                            Geradores

Rotação
Fase
Oxigeno
Velocidade
Detonação

                              Interrupltores

Posiçao da bosboletat
Pressão da direção hidráulica
Embreagem
Octanagem de combustível .

   
     Avanço de ignição

O mapeamento da ignição é obtido por meio de três variáveis :
Pressão do coletor, rotação e temperatura do motor.
A unidade recebe essas variaveis e ajusta automaticamente o avanço da ignição.

Quem determina o tempo de injeção do combustível


  Tempo de injeção.


A unidade de comando é que determina o tempo da injeçāo. Ela calcula primeirente a massa de ar admitido e depois determina a massa de combustivel a ser injetada. A massa de combustivel injetado ( volume) dependendo da pressão do combustivel e do tempo de injeção (tempo que a valvula ficará aberta).
A massa de ar pose ser calculada de quatro maneiras diferentes dependendo do sistema.
1. Angulo da borboleta x rotação do motor.
2. Speed-density ( rotação x densidsde)
3. Fluxo do ar ( leitura direta)
4. Massa de ar ( leitura direta)



*observação os metodos 1 e 2 são de leitura indireta eles necessitam de outros parametros para calcular s massa de ar; Ja os items 3 e 4 são de leitura direta dependendo apenas do fluxo ou do medidor massico.



        Caracteristocas dos sistemas



1. Necessita de  sensor de posição de borboleta (TPS) muito maid preciso que os demais sistemas por isto utiliza um sistema de posts dupla com 4 terminais este sensor permite duas leituras , uma até 24% de abertura e outra scums de 18graus.
2. Em função do própio método, todos os sistemas que utilizam esse primcipio possuem um sensor de pressão absoluta do coletor (MAP) e um sensor de temperatura do ar (ACT).
3. neste método o medidor de vazão vem combinado com o sensor de temperatura do ar admitido. Necessita também que a unidade de comando recomheça a pressão atmosférica para corrigir a dencidade do ar.
4. Utiliza um medidor de massa de ar direta ( MAF).



Tanto o sensor de temperatura de ar como o mássico informam a unidade de comando sobre a massa de ar admitido.


Desmontagem do motor volkswagem

Neste vídeo é possível acompanhar o funcionamento do motor volkwagem, e a sua desmontagem num momento de descontração mas levado o serviço a sério pela equipe. 

momento de descontração na oficina "motor combi"
















Relação Estequiomértica

Define - se  como relação estequiométrica, a razão entre uma quantidade de combustível ( em  peso) e uma determinada quantidade de ar ( em peso), obtendo uma queima de forma correta.
O álcool tem proporção estequiométrica de 9,00:1 ( 9,00 partes de ar para cada 1 parte de álcool ) em massa, a enquanto a gasolina tem 13,20:1.
Para a mesma massa de ar, são utilizados 60% a mais de massa de álcool.
Em volume, é necessário mais de 43% de álcool do que de gasolina. Por isto os injetores para álcool têm que ter uma vazão em torno de 50% maior do que bicos para gasolina. U fato interessante que decorre disto é que apesar de a gasolina fornecer mais de 38% de energia, o fato de ser necessário 43% a mais de álcool para mistura, faz com que um motor ganhe em torno de 5% de torque e potência só ao passar a queimar álcool. 


Leia mais em "curiosidades" neste blog.

Álcool

O álcool, ao contrario da gasolina, é uma substância pura (etanol), embora seja encontrada nos postos como sendo uma mistura de 95% de água e 5% de água, em volume. É molécula cuja fórmula é C2H5OH. Por ter oxigênio na composição, a molécula ganha uma polaridade que faz com que o álcool seja líquido à temperatura ambiente pela maior coesão entre as moléculas.
É um combustível que não deixa borras, sendo bem mais "limpo"  que a gasolina, ao contrario do que se pensava nos primeiros anos do programa proálcool. Tem a desvantagem de ser mais corrosivo no estado liquido que a gasolina, o que demanda um tratamento anticorrosivo nos metais que tem contato com o álcool em sua fase líquida, normalmente através de um revestimento com metal que não reaja com ele, como níquel, que era usado para revestir o Zamak dos carburadores.



Leia mais "poder calorífico, calor de vaporização, ponto de fulgor, octanagem e gasolina", neste blog. 

Calor de Vaporização

O calor de vaporização é a quantidade de energia necessária para que um elemento ou de uma substancia que se encontra em equilíbrio com seu próprio vapor, a pressão de uma atmosfera  passe completamente para o estado gasoso.
A gasolina tem um calor de vaporização de 325 Kj/litro e o álcool 744 kj/litro.
Isto quer dizer que o álcool necessita de mais do que o dobro de energia para se vaporizar. Esta vaporização, nos carros carburados e com injeção mono ponto , acontece dentro do coletor de admissão . A energia para vaporizar é conseguida através do calor do motor, que também aquece o coletor de admissão . Porém, ao se vaporizar, o combustível remove (diminui) a temperatura do coletor de admissão, pois esta "roubando" energia do ambiente.
Não é difícil concluir que o álcool "rouba" mais que o dobro de energia, diminui muito mais a temperatura do coletor.
Se a temperatura cair muito, o combustível não se vaporiza mais e se liquefaz ( passa para o estado liquido) dentro do coletor, causando um corte súbito no funcionamento do motor, causado pela falta de combustível momentânea.
Para evitar isto, promove-se o aquecimento do coletor de admissão, fazendo passar água quente do motor pelo coletor para a manutenção do aquecimento. Este aquecimento é muito mais necessário em um motor a álcool, pela sua maior demanda de energia para vaporizar-se.
Em motores com turbocompressor, o próprio aquecimento do ar, imposto pelo trabalho de compressão que o turbo realiza, serve para facilitar a vaporização do álcool.

  • Para se ter uma idéia , um motor operado com uma pressão de 0,30 Kgf/cm2 faz o ar aquecer de 25° a 65°aproximadamente;
  • Com uma pressão de 1,0 Kgf/cm2, a uma temperatura do ar, na saída  da turbina, fica em torno de 115° C.

Entretanto, em motores carburados ou monopontos , enquanto o turbo não aciona ( entra em carga ), o motor a álcool fica "quadrado". Uma forma de resolver este problema é utilizar sistemas de injeção de combustível multiponto, onde o álcool é pulverizado direto na haste da válvula de admissão (a cabeça da válvula está em contato direto com a explosão da câmara de combustão ) onde a temperatura é constante.

Além disso, o injetor ao pulverizar o combustível  aumenta substancialmente a área de troca térmica levando o álcool a uma vaporização quase instantânea.       



Leia mais em "poder calorífico,ponto de fulgor e octanagem", neste blog.

Octanagem

Octanagem é a capacidade que determinado combustível tem de suportar calor sem entrar em combustão expontânea . Isto significa que este pode suportar maior compressão se explodir espontaneamente,
O álcool tem um poder antidetonante maior que a gasolina. Enquanto a gasolina comum tem em torno de 85 octanas e o álcool tem o equivalente a 110 octanas. Isto faz com que um motor  que funcione com álcool possa ter uma taxa de compressão maior do que um motor a gasolina. Enquanto as taxas para gasolina variam entre 9,0 e 10,5:1, as taxas para álcool ficam entre 12,0 e 13,5:1.
Como o *rendimento térmico de um motor aumenta conforme aumenta sua taxa de compressão os motores a álcool tendem a ter um rendimento térmico maior do que um motor a gasolina, compensando  em parte o menor poder calorífico. A velocidade da chama do álcool é menor, o que demanda de maior avanços de ignição.
* Rendimento térmico é a % da energia do combustível que é transformada em movimento pelo motor.

leia mais em "ponto de fulgor e poder calorífico" deste blog.

Ponto de Fulgor

Ponto de fulgor é a temperatura a partir da qual poder haver uma quantidade suficiente de combustível vaporizado a ponto de gerar uma reação em cadeia.
Uma explosão é um evento de reação em cadeia. Quando uma molécula de combustível reage com o oxigênio presente no ar, ela gera energia,fazendo com que a molécula vizinha também reaja, criando esta reação em cadeia.

  • O ponto de fulgor do álcool é de 13°C. Isto significa que não é possível haver combustão de álcool abaixo desta temperatura. Isto explica por que é necessário usar gasolina para a partida a frio em motores a álcool em temperaturas baixas;
  • O ponto de fulgor da gasolina  pura é de aproximadamente -40°C.
Esta 2 propriedade descrita acima decorrem do oxigênio presente na molécula do álcool. Isto faz com que a força de coesão entre as moléculas seja maior do que as da gasolina , que se mantém líquida pelo maior de suas moléculas. A menor atração molecular da gasolina é que faz com que tenha menor calor de vaporização e ponto de fulgor.

Poder Calorífico

Defina-se poder calorífico como a quantidade de energia contida no combustível, sendo que quanto mais alto for o poder calorífico, maior será a energia contida. 
O álcool, por conter oxigênio na molécula, tem um poder calorífico menor que a da gasolina, sendo que o oxigênio aumenta o peso molecular, mas produz energia.
* O álcool hidratado ( 95% ) produz a energia de 20 MJ/Litro;
*A gasolina ( com 22% de álcool anidro) produz 27,5 MJ/Litro.
Note que 1 litro de gasolina produz 37,5% mais energia do que 1 litro de álcool. Daí que um motor com o mesmo rendimento térmico faça:
  • Com gasolina = 10 Km/litro;
  • Com álcool = 7,27 Km/litro.
O álcool,por conter oxigênio nas moléculas (35% do peso molecular do álcool é oxigênio), tem um poder calorífico menor que o da gasolina, uma vez que o oxigênio aumenta o peso molecular, mas não produz energia.
Isto explica a menor Km/l de um motor a álcool em relação ao mesmo motor a gasolina.


"Veja mais em Ponto de Fulgor."

Corrozão do motor por água sem adtivo

Aqui nós podemos observar o que ocorre quando você adiciona ou completa com água da torneira no reservatório motor do seu carro.
Este motor é do modelo CHT do gol ,esta é a frente do motor onde é acoplado a carcaça da válvula termostática. A carcaça foi retirada pois apresentava vazamento na sua junta e tampa do reservatório de água. Podemos ver o ataque da água na parte interna do motor. 


 Aqui nesta imagem podemos observar onde é acoplado a tampa do reservatório; bastante atacada pelo cloro, e ainda o desgaste acentuado provocado pelo mesmo (cloro).
 Aqui uma imagem que costuma provocar bastante do de cabeça, um dos parafuso que prende a carcaça da válvula ao bloco do motor, bastante atacado pela água podendo facilmente no ato de se retirar , o mesmo pode vir a se quebrar no bloco do motor obrigando a fazer uma retifica do bloco.

Face do motor limpa para receber a carcaça da válvula  nova.
 Aqui a carcaça e a válvula termostática já instalada novas.


 É importante para um bom funcionamento do motor do seu carro além de sensores nele acoplado, a observação e manutenção do sistema de arrefecimento com o aditivo recomendado pelo manual do seu carro. Além de prevenir corrosões nos dutos do motor e selos d'agua, também gera uma economia a no consumo do combustível.

Gasolina velha no tanque

Gasolina

A gasolina não é uma substancia pura, é uma mistura de centenas de hidrocarbonetos(1) que tem entre 3 a 12 carbonos nas moléculas, proveniente de uma faixa da destilação do petróleo, onde há componentes leves e pesados na gasolina. Conforme o tempo passa, os mais leves se evaporam, deixando apenas os mais pesados.Por isso se diz que a gasolina "ficou velha no tanque". Em aproximadamente 60 dias, a gasolina muda sua composição por causa da evaporação dos componentes leves, sobrando os mais pesados, que costumam ter uma octanagem(2) menor. Por isso é que a gasolina velha pode causar "detonação" (3) no motor. Normalmente, quanto maior o número de carbonos na cadeia (mais pesada a molécula), menor é a octanagem.
Por isso, o querosene e outros solventes , se misturam à gasolina , fazem o motor "bater pino"(4). Estes componentes mais pesados também tem uma vaporização mais difícil. Quando expostos ao calor em estado líquido, vão se degradando e formam a conhecida "borra de gasolina" . A gasolina vendida no Brasil tem, por lei, 24% de álcool etílico em volume na sua composição, para reduzir a emissão de poluentes.   

sumario


(1) hidrocarbonetos -  hidrocarboneto é um composto químico constituído essencialmente por átomos de carbono e de hidrogênio unidos tetraedricamente por ligação covalente assim como todos os compostos orgânicos.
(2) octanagem - É a capacidade que determinado combustível tem de suportar calor sem entrar e combustão espontânea. isto significa que este pode suportar maior compressão sem explodir espontaneamente.
(3) detonação - Motores de combustão interna também são popularmente chamados de motores a explosão. Esta denominação, apesar de freqüente, não é tecnicamente correta. De fato, o que ocorre no interior da câmara de combustão não é uma explosão de gases, é uma combustão (queima controlada com frente de chama) ou deflagração. O que pode-se chamar de explosão (queima descontrolada sem frente de chama definida) é uma detonação dos gases, que deve ser evitada nos motores de combustão interna, a fim de proporcionar maior durabilidade dos mesmos e menores taxas de emissões de poluentes atmosféricos provenientes da dissociação de gás nitrogênio gerados durante a queima descontrolada. Ela ocorre quando um resto de combustível no final da combustão tem sua temperatura e pressão elevados a ponto de se auto-ignitar. Essa queima não controlada do combustível gera um ruído característico (conhecido como batida de pino apesar de nenhum pino bater, o ruído é proveniente da ressonância da câmara de combustão transmitida ao bloco) e eventualmente dano mecânico, principalmente em pistão, anéis, vela e válvulas.
(4) bater pino - É aquele ruido metálico que se ouve no motor em funcionamento..

Tabela quimica


 
Pra quem quem que sempre quis saber a respeito do significado das siglas que é entregue no relatório da controlar. 

Entenda fumaça que sai do escapamento do veiculo

“Entenda a cor da fumaça que sai do seu veiculo”


Agora vamos aprender a identificar a origem da fumaça no escapamento
Um motor em perfeito estado não deve apresentar fumaça durante seu funcionamento, salvo pela manhã durante o primeiro funcionamento onde um vapor de água pode se apresentar devido a condensação ou mesmo em veículos a álcool que possuem água no combustível, mas atenção, pois abaixo vamos descrever os motivos de cada tipo de fumaça, que indicam um defeito pior do que outro. 
FUMAÇA BRANCA 1
A fumaça branca encontrada em carros com motor aquecido, pode ser resultado da presença de liquido do radiador. Esse sintoma geralmente é provocado pela passagem de água através da junta do cabeçote defeituosa, que acaba atingindo a câmara de combustão e finalmente sai pelo escape. Uma falha de motor pode até mesmo ocorrer, pois em algum momento  o vazamento poderá atrapalhar a combustão, devido a contaminação das velas ou mesmo da mistura ar combustível. Nota-se também a diminuição do nível do reservatório do radiador. É importante que se resolva essa contaminação, pois caso a câmara de combustão venha se encher de liquido, um calço hidráulico pode acontecer e isso pode causar um grave dano ao motor.
Atenção - Quando a temperatura  ambiente está muito baixa, alguns vapores podem se formar devido a condensação e isso é normal.
FUMAÇA BRANCA 2
O fluído de freio pode ser queimado pelo motor graças a um conjunto de defeitos no cilindro mestre e no servo freio, onde o fluido vaza do cilindro e ao se depositar em um servo freio (hidrovácuo) furado, este passa a ser admitido pelo motor graças ao vácuo gerado pelo motor e consequentemente a fumaça gerada pela queima do fluído de freio é branca também. Saiba mais no vídeo abaixo.

FUMAÇA PRETA
A mistura rica de combustível conhecida como “excesso” é a culpada pela fumaça preta, pois o combustível acaba sendo queimado no escapamento aquecido. Essa fumaça é acompanhada por um forte cheiro, e pode ser resolvida com uma revisão no sistema de injeção eletrônica ou mesmo do carburador.
Atenção - A fumaça preta sempre vem acompanhada de alto consumo!

FUMAÇA AZULADA
A fumaça azulada é a mais preocupante, pois indica a queima de óleo lubrificante, e o consumo de óleo pode ser tão grande que o seu nível pode baixar muito rápido e provocar a falta de lubrificação do motor. Essa queima ocorre por desgaste em anéis, retentores de válvulas, ventilação de motor obstruída, defeitos em turbinas ou outros problemas, e pode ser necessária até mesmo a realização de uma retifica de motor entre outros!
Atenção – A fumaça azul geralmente é acompanhada de alto consumo de óleo e nunca confunda fumaça Azul com a Branca!
Segue algumas dicas para fumaça Azul/óleo
primeira dica é sobre o excesso do nível do óleo onde ele acaba se mantendo em contato direto com anéis e pistões e acabam contaminando a câmara de combustão e assim gerando a temida fumaça, onde bastará corrigir o nível e a fumaça cessará.
segunda dica fica a cargo do excesso de pressão dentro do motor por causa de uma ridícula obstrução do respiro do motor devido a falta de manutenção. Essa manutenção passa desapercebida inclusive por profissionais peritos em motor ou postos de troca de óleo que deixam de verificar os defletores de óleo (ante chamas) dos motores atendidos e que chegam a danificar retentores que provocam terríveis vazamentos de óleo como também a temida fumaça. No vídeo que encabeça essa matéria, nós citamos o Marea e seu respiro interno da tampa de válvulas, mas esse é apenas um exemplo, poi independente do projeto, a obstrução do respiro sempre irá causar o mesmo sintoma terrível que pode ser resolvido em menos de 10 minutos ao se verificar o ante chama ou respiro.
terceira dica são os retentores de guia de válvulas que com o passar do tempo acabam falhando e deixam passar óleo. Esse óleo acaba escorrendo pelas válvulas e contamina a câmara de explosão. Esses retentores em muitos casos podem ser trocados sem desmontar todo o motor e são os grandes culpados pela maioria dos escapamentos fedidos que encaramos pelas estradas.
quarta dica fica por conta de algum defeito na junta que fica entre o cabeçote e o bloco do motor que acompanhado de algum falhamento, também causa o sintoma da queima de óleo.

quinta dica fica pelo mais complicado, caro e demorado. Os anéis quando defeituosos, seja por desgaste ou quebra, acabam gerando um custo maior para a solução dos problemas, mas não se preocupe com despesas desnecessárias a respeito dos primeiros itens desta dica, pois verificar o respiro, nível de óleo, retentores  e junta, serão os menores dos custos e caso o motor precise ser aberto, todos eles naturalmente deverão ser revisados mesmo.

Cabo de ignição







A função do cabo de ignição é de conduzir a alta tensão produzida na bobina de ignição,até as velas de ignição de uma forma que não cause interferência no componentes eletrônicos automotivos e que haja a perda de corrente elétrica (fuga de corrente), e sem falhas. Para isso o cabo precisa ter algumas características:

  • Resistência a alta temperatura pois o cofre do motor atinge temperaturas acima de 150C
  • Maior supressão de ruídos pois os veículos possuem equipamentos eletrônicos e o cabo filtra a interferência por rádio frequência.
  • Maior rigidez de elétrica, tem que resistir a alta tensão e evitar a fuga.
  • Resistência a ataques químicos como vazamento de óleo e combustível.
Tipos de cabos


  1. Com terminal resistivo (tipo ST).
  2. O cabo de ignição é resistivo ( tipo SC), o que muda é a forma de materiais confeccionados.

Teste de resistência Ôhmica

É de se observar que os valores ôhmicos serão diferentes pois é de se levar em consideração os tamanhos dos cabos (comprimento).
Com auxilio de um multímetro ou ohmímetro em uma escala de 20 K Ohms.
Cabo tipo SC tem a resistência no próprio cabo, cada um tem um determinado valor.
A resistência é de 7,5Kohms por metro, com tolerância de 40%. O cabo mais curto tem valor menor de que os anteriores.
Cabo tipo ST sua resistência está nos terminais, independente do tamanho do cabo a resistência será a mesma.
Cada cabo de ignição apresentará de 4,0 a 8,0 Kohms e o cabo da bobina, de 1,0 a 3,0Kohms.

*É de se destacar que para que se haja a centelha na câmara de combustão, é necessario não só do ar e combustível mas também de uma pressão determinada.
Caso você tenha um centelhador. deve-se ajustar sua abertura para 15mm e observar a coloração da centelha.
cor azul : seu sistema esta em bom funcionamento.
cor amarela ou vermelha: existe problema no cabo ou na bobina.






Velas de ignição você as conhecem


Velas de Ignição
A melhor ignição começa pelas velas e cabos

O que são velas de ignição, para que servem, quais os modelos,vela quente e vela fria são algumas das respostas que você vai encontra aqui.
Com a evolução dos motores e suas tecnologias empregadas, muitos profissionais  não dão a  importância e ou orientam a seus clientes a respeito da troca e manutenção deste componente; e até mesmo desconhecem tais procedimentos.
De uma forma geral as velas de ignição tem como função descarregar uma alta tensão dentro da câmara de combustão do motor (centelha), em dado momento fazendo assim a combustão dos gazes, ar e combustível, levando  a movimentação do pistão e por fim gerando ou transformando a energia química em energia física.

   
"Tempos de um motor de quatro cilindros"







As velas de ignição, não só são responsáveis por gerar a centelha mas hoje com o surgimento  das centrais  ECU, elas precisam ter um bom isolamento eletrônico para   evitar a queima da mesma e ainda desenvolver o perfeito funcionamento dos motores tanto a gasolina , a álcool e ainda 
os flex, eu digo perfeito funcionamento devido ao combustível que temos e abastecemos nossos automóveis de péssima qualidade.





    ANATOMIA DA VELA DE IGNIÇÃO


         O tipo de construção  os material utilizados e o processo de produção determinam juntos o quanto a vela de ignição atende a alta exigência a ela imposta.

1. Barreira contra fuga de corrente

Impede fugas de alta tensão, e com isso, as falhas de ignição

2. Isolador

O isolador é feito predominante de óxido de alumínio e tem a função de isolar o pino de conexão e o eletrodo central da carcaça.

3. Pino de conexão

Nas velas Bosch Super, o pino de conexão é de aço.

4. Anel de rebordo

Para fixar e vedar o isolador

5. Carcaça

A carcaça é feita de aço e niquelado para mair proteção contra corrosão. É utilizada para fixar avela à cabeça do cilindro.

6. Massa de vidro

A massa de vidro utilizada é elétrica e termicamente condutiva. Sua função é também conectar o pino de conexão ao eletrodo central.

7. Arruela interna de vedação


Para fixar e vedar o isolador.

8.Eletrodo central

O eletrodo central consiste em uma liga de níquel-cromo com núcleo de cobre.

9. Eletrodo massa



      VELAS QUENTES OU FRIAS

  Quando o motor do carro é desenvolvido e construído lhe é determinado o tipo de vela empregado para aquele determinado e regime de funcionamento do motor.
Como este componente,a vela de ignição, tem o papel de conduzir altas tensão,de acordo com  a necessidade e regime de funcionamento, é normal que a mesma venha a se aquecer seja pela corrente como também pelos gases de combustão.
Como foi discriminado acima no item 07 da anatomia da vela, seu corpo é composto de uma rosca a qual é fixada ao motor e em seu interior o isolante térmico. Toda vela de ignição tem um grau térmico a se respeitar   e esse grau térmico condiz o quanto a vela de ignição consegue dissipar .
A vela quente, trabalha em uma temperatura elevada o suficiente para queimar depósitos de carvão quando o veiculo esta em baixa velocidade.Ela possui um longo percurso de dissipação de calor o que permite manter alta temperatura na ponta do isolador.
Já a vela do tipo frio é uma vela feita para trabalha em regime mais fria porém o suficiente para evitar a carbonização quando o veiculo esta em baixa velocidade. Possui um percursos mais curto permitindo uma rápida dissipação de calor. É adequada em regimes de alta solicitação do motor.
O que ocorre se usarmos uma vela não de acordo com o motor o qual foi desenvolvido:
Aplicação de velas frias acarretam no acumulo de sedimentos na ponta de ignição, e estes sedimentos vão acarretar na fuga de corrente elétrica fazendo assim a perda da faísca gerando a não combustão do combustível perda de potência enfim levando ao mal funcionamento do motor e desperdício de combustível..... .
A aplicação de velas do tipo quente ,por ela ter uma temperatura elevada em sua dissipação de calor pode gerar uma pré ignição no momento de combustão,também pode ocorrer uma fusão dos eletrodos das velas, como ainda travar e ou perfurar os pistões.

CÓDIGO DAS VELA

Como identifica ou interpretar os códigos das velas: