trânsito x cabo de ignição e vela


Pouca gente imagina que a quilometragem do carro pode enganar quanto ao intervalo de manutenção de algumas peças. Por exemplo, um veículo que constantemente enfrenta engarrafamentos pode não rodar muito, mas o motor fica ligado durante o lento e demorado trajeto, se desgastando do mesmo jeito, mas sem entrar na "conta" da odômetro. Por isso, as fabricantes de automóveis consideram o trânsito urbano como uso severo - e o mecânico deve orientar o proprietário que enfrenta trânsito pesado a cortar pela metade o intervalo de manutenção e troca de peças ligadas ao motor.
Velas e cabos são dois bons exemplos de peças que sofrem nos congestionamentos.
Ricardo Namie, chefe da assistência técnica da NGK, declara que os carros atuais conseguem compensar o desgaste das velas, deixando o comportamento do carro inalterado para quem o dirige, mas uma análise mais detalhada pode revelar os problemas. "Se você for pegar o consumo desse carro, com certeza estará maior", explica. A emissão de poluentes também fica comprometida nesse caso.
"É importante conscientizar o mecânico que o uso diário em grandes centros urbanos é um uso severo", garante o técnico Hiromori Mori, da assistência técnica da NGK. "Em geral, a pessoa imagina que o trânsito severo seria aquele da autoestrada", afirma o técnico Paulo Godinho, também da assistência técnica da NGK, responsável pelo procedimento que está a seguir.
O final da vida útil de velas e cabos causam falhas imperceptíveis no início, mas que vão se agravando rapidamente. A substituição desses componentes é simples, mas muitas vezes é ignorada nas primeiras avaliações, podendo levar a diagnósticos equivocados .

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